sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

INÚTIL

Eu tenho muita coisa para dizer. Eu sempre tenho muita coisa para dizer. Pena que muito do que eu digo, senão tudo, não interessa para as pessoas, aliás, nos dias atuais estão todos preocupados com suas próprias vidas e não estão preocupados com os demais. São indiferentes. Eu acho um desperdício, cada pessoa é um universo, dá uma sensação de vazio saber que os múltiplos universos não têm o que ou não querem compartilhar nada. Outro aspecto da vida moderna que me choca, é que, criaram-se inúmeras formas de comunicação e as pessoas ou não as utilizam ou as utilizam de forma ineficiente; como o e-mail que as pessoas têm e nunca abrem, você precisa mandar e-mail e telefonar depois para que o distraído abra sua caixa e leia o e-mail. Como se diria outrora, "é o fim da picada"! É INÚTIL!

"Eu te amo"

Quem responde "eu também" quando o outro diz "Eu te amo", corre o risco de ser mal interpretado ou pode estar sendo falso. Senão vejamos: O primeiro disse que ama o segundo, assim, a resposta correta e inequívoca seria: "Eu te amo TAMBÉM", quando ele responde "Eu também" está apenas confirmando que faz o mesmo que o primeiro; ou seja, o primeiro ama o SEGUNDO e o segundo diz que faz a mesma coisa, o que quer dizer que o segundo também ama o SEGUNDO, o que significa que ele ama a si próprio (o SEGUNDO ama o SEGUNDO) e não o PRIMEIRO! Isto implica que o segundo é egoísta e não ama o PRIMEIRO, e quem sabe, está até mentindo! É possível que na verdade ele não ame ninguém, nem a si mesmo!!!! =O

SEÇÃO DE FÍSICA


OS FLUIDOS

                  Se procurarmos no dicionário, encontraremos: Fluido – uma substância que flui. Parece ridículo e óbvio, se é fluido, tem que fluir! Mas perguntemo-nos: - O que é fluir? Fluir é se deslocar de modo semelhante a um líquido, mudando de forma de modo a preencher os recipientes continentes e a passar por frestas, aberturas, ranhuras, orifícios e fendas. O fluido faz isto porque o estado de agregação de suas moléculas o permite, elas não estão fixas (relativamente, para análises comparáveis com as realidades macro que conhecemos e estamos acostumados a ver no nosso dia a dia) em suas posições na massa da substância. Não estão formando um retículo cristalino – como na maioria dos sólidos – geometricamente definido, ao contrário, mudam constantemente de posição rolando umas sobre as outras e apenas ligadas por algum tipo de coesão mais fraca do que as ligações iônicas e covalentes, tais como as pontes de hidrogênio e as forças de Van der Waals. No caso dos gases, que também são fluidos, a energia cinética de suas moléculas é tão alta que a tendência é que elas se afastem o máximo possível umas das outras, o gás sempre ocupa o máximo espaço disponível, não se espalha sobre uma superfície, não se adsorve, diferentemente, se desloca em todas as direções e se mistura com o ar da atmosfera, tornando-se o mais diluído possível.
Existem quatro características que definem um fluido:
1 – Flui como um líquido.
2 - Não tem forma definida. Assume o formato do recipiente que o contém.
3 – Suas moléculas não se associam formando redes cristalinas ou qualquer outro tipo de agregação que implique na imutabilidade, na fixação de localização das moléculas que compõem sua massa.
4 – Não apresenta resistência ao cisalhamento.
                Cisalhar significa deslocar duas partes de um corpo em direções opostas de planos paralelos onde as partículas do corpo se deslocam seccionando-o sem distorcer-lhe a forma e sem provocar rotação. Isto ocorre, por exemplo, quando cortamos um pedaço de pano ou papel com uma tesoura. As lâminas da tesoura deslocam as duas porções do material em direções opostas e os fios de corte delas ajuda na cisão.
O estado fluido compreende quatro fases, os líquidos e gases são duas delas, as outras são os plasmas e sólido plásticos. Ao contrário do que somos inclinados a pensar, toda a matérias pode potencialmente apresentar os estados fluido e sólido. O ferro, por exemplo, que somos acostumados a ver no estado sólido em nosso planeta, está em estado gasoso na coroa solar. Isto acontece devido à necessidade das substâncias de absorverem energia calorífica para mudarem de estado, no caso do ferro que tem temperaturas de fusão e ebulição muito altas, existe a dificuldade de vê-lo em estado líquido e mais ainda em estado gasoso.
O PÍON

Devido a um mau costume semântico, quando estamos descrevendo o decaimento de um píon (Méson-Pi) para múon, algumas vezes dizemos que o píon sumiu. Em realidade o píon não sumiu, ele mudou de um tipo de partícula subatômica para outra, mas a nova, agora tem novo nome, ou seja, a que se chamava píon, não existe mais. Isto é porque sendo o píon uma pequeníssima partícula de matéria, se ele houvesse desaparecido teria sido quebrada a Lei da Conservação da massa do sábio Lavoisier, o que não aconteceu até hoje! Podemos usar este raciocínio quando falamos dos choques de fótons com elétrons. Um fóton é emitido (ou absorvido) quando um elétron muda de órbita quântica energética na eletrosfera do átomo. O fóton não tem massa, apenas momento, ou seja, ele é energia, mas como tem momento, ele interage com partículas que têm massa, como os elétrons.

"Em termos estritos, um fóton não é uma partícula e nem exatamente uma onda - ele é uma excitação de um campo eletromagnético."

Ou seja, um fóton é essencialmente "informação".

http://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=44198%3Aenergia--cientistas-medem-o-formato-de-um-foton&catid=9&Itemid=73

Quando um fóton se choca com um elétron num átomo ele pode ser absorvido e parte de seu momento é absorvido pelo elétron e parte pelo átomo, ao qual o elétron pertence. Daí, o mesmo raciocínio, o fóton não "sumiu", ele foi absorvido pelas outras partículas, ou seja, se transformou, mas agora não se chama mais "fóton".

"A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele muda de um estado de energia permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como fóton"


http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUlEAJ/aula-teoria-atomica-iqg-ufrj

Quando você vê a luz emitida pela região do tubo da sua TV com CRT onde o feixe eletrônico atingiu o fósforo que recobre internamente a tela do tubo, ou a luz emitida por cada um dos pixels que formam a imagem da sua TV com LCD ou plasma, você está vendo um pacote de fótons emitidos por elétrons que estão mudando de níveis energéticos na substância do fósforo ou dos elementos de imagens (pixels) do LCD/Plasma. Ou seja, você está vendo vários quanta de energia que apresentam dualidade partícula-onda. Falando filosoficamente, você está vendo emanações de ondas eletromagnéticas que ora se comportam como matéria, ora como energia.

Dualidade do fóton - Proposta de de Broglie -
http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s05.html

Lei da Conservação da Massa de Lavoisier:

Devemos tomar como um axioma incontestável que em todas as
operações da arte e da natureza nada é criado; a mesma
quantidade de matéria existe antes e depois do experimento... e
nada acontece além de mudanças e modificações desses
elementos. De acordo com este princípio, a arte de fazer
experimentos químicos depende de supor um igualdade exata
entre os elementos do corpo examinado e dos produtos da
análise. (Lavoisier)
A massa é realmente conservada? Resposta: a experiência
sempre mostra que sim dentro de uma certa margem de erro
devido ao aparato experimental.
Mais recentemente a relatividade restrita incorporou a lei da
conservação da massa na lei da conservação da energia devido
à E = mc 2 . Verificado na radioatividade: fusão e fissão
nucleares.

http://www.fma.if.usp.br/~rivelles/Topicos/09.leis_conservacao.pdf http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/lavoisie.htm


Funciona assim: Quando você usa um óculos de sol do "camelô", (provavelmente chinês), as lentes não têm "proteção", ou seja, filtro, contra raios de luz ultravioleta e de luz infravermelha. Essas radiações não são visíveis a olho nu, o que implica que uma lente sem filtro, apenas escura, só funciona atenuando a intensidade - "sombreando" - da parte visível do espectro de radiações eletromagnéticas, logo, o cérebro do utilizador fará suas pupilas se dilatarem para que mais luz atinja suas retinas (fundo do olho onde se forma a imagem e que está ligado ao nervo ótico) para que ele enxergue melhor, ocorre que ao entrar maior intensidade de luz visível entra também, dentro dos olhos, maior intensidade de luzes invisíveis como a ultravioleta e a infravermelha, essas radiações queimarão e lesarão suas retinas fazendo com que seus olhos se tornem doentes.


"Pois, é exatamente isso que os matemáticos querem prever: o que as pessoas pensam que é acaso mas, na realidade, é um fenômeno que pode ser representado por equações. Alguns pesquisadores já conseguiram chegar a algumas equações capazes de... simular o resultado de sistemas como esses, ainda assim, a maior parte desses cálculos prevê um mínimo de constância dentro do sistema, o que normalmente não ocorre na natureza." 


Como eu sempre penso: A natureza não é digital, é analógica, caótica e instável! Quem procura ser digital é o homem que se condicionou a pensar as coisas com base digital por causa de seus dez dedos. Ocorre que a natureza não se enquadra neste mundo exíguo. A natureza É! E nós que devemos nos esforçar para entendê-la, e, quando conseguimos! Esta afirmação que o homem controla a natureza, para mim é ilusória! O homem controla a natureza até "a página dois", até quando ela quer, quando ela não quer mais, o ser humano, a humanidade, não controla NADA! Vide os tsunamis, principalmente no episódio deste cataclismo no Japão. Olha que aquele país tem a tecnologia mais "de ponta" que pode existir no globo! Além disso, não se prevê uma tempestade solar, nem a época do ano que os furacões ocorrem mais (os americanos já gastaram milhares ou milhões de dólares tentando prever e equacionar isto!), nem exatamente se um vulcão vai entrar em erupção ou não, não se sabe EXATAMENTE como um raio de tempestade surge (principalmente as famosas "bolas de fogo") e nem mesmo quando um ser humano sairá do coma!


CORRER DA CHUVA, MOLHA MAIS OU MOLHA MENOS?
                  Para responder a esta clássica pergunta, postei aqui um vídeo onde se explica a situação em detalhes:


 Ventilador só arrefece o sistema se houver ar renovado, do contrário, apenas circula o ar quente!
Um sistema está em equilíbrio termodinâmico quando os estados térmico, mecânico e químico não mudam com a passagem do tempo.

VARIÁVEIS DE FORTE INFLUÊNCIA SOBRE OS SERES E COISAS:

                A meu ver, existem duas grandezas que costumam alterar tudo o que existe no universo, uma delas é o tempo, a outra é a temperatura. Muitas das coisas que mudam com o tempo o fazem de forma irreversível (2ª Lei da Termodinâmica). A temperatura tem influência em todos os processos: químicos, biológicos, mecânicos, elétricos, e até psicológicos! A temperatura atua também nos fenômenos: luminosos, elétricos, eletroquímicos, físicos, magnéticos, etc, etc.

ESTADOS FÍSICOS DE AGREGAÇÃO MOLECULAR DA MATÉRIA:

                 Grosso modo, existem três estados físicos: o sólido, o líquido e o gasoso. Entretanto existem os colóides, os plasmas e os cristais líquidos.
                  Existem duas situações interessantes sobre este aspecto de análise, um deles é sobre o fogo. O que é o fogo? Alguns argumentarão que o fogo é um plasma de baixa temperatura. Outros mais radicais dirão que o fogo não pode ser classificado como plasma porque não atende aos requisitos para ser reconhecido como tal, requisitos de temperatura, principalmente. Encontrei uma definição na Wikipédia que versa desta forma: "O fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão." --> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo). Outra situação é a do vidro. Uns argumentam que o vidro é um sólido amorfo, uma vez que sua aparência é de um sólido, mas a agregação de suas moléculas não contempla o estado cristalido. Há uma corrente que afirma que o vidro é um líquido de alta viscosidade, há inclusive relatos, sem embasamento científico, que foram feitos baseando-se na medida dos vidros dos vitrais das velhas catedrais da Europa que datam da idade média. Observou-se que as bases dos vitrais têm espessura maior do que a dos seus topos, o que sugere que o vidro é um líquido que está "escorrendo" muito lentamente ao longo dos séculos, à semelhança de algum sólido num processo lentíssimo de fusão.