Blog sobre Física, Eletrônica, Filosofia e assuntos gerais. CLIQUE RÁPIDO EM ALGUMA POSTAGEM PARA IMPEDIR A FALSA MENSAGEM JAVA!!! PROBLEMAS NESTE BLOG COM POPUPS CHATOS? USE LINUX!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
VAMOS TODOS MORRER!
Vou morrer. Vamos todos morrer! A morte é a verdade absoluta!!! Sinto que estou morrendo. Na verdade estamos todos morrendo, desde o dia em que nascemos. O ser humano começa a morrer no momento em que nasce. Se não se sucumbe de uma vez é porque os nossos mecanismos de regeneração o impedem. O pior é que sinto que estou morrendo mais rápido do que os outros. Não adianta ter medo. Não adianta ficar ansioso. Morre o corajoso e morre o covarde. Morre o alegre e morre o triste. Não adianta nada! Morrer é a lei inexorável da vida. Morre o efeminado e o muito másculo. Morrer é a lei do mundo, morrer é a lei do universo, pois tudo morre, termina e acaba. Morrem as estrelas e as galáxias. Algumas filosofias e religiões afirmam que é necessário o morrer para garantir o renascer.
Não adianta xingar, não adianta espernear, não adianta nada! De qualquer jeito, no momento definido por Deus ou pelo universo, ou, por ambos, porque acredito que um e outro se confundem e são manifestações diferentes da mesma deidade, ela virá, impávida, decidida, impassível e majestosa.
Um conceito antigo aconselha a encararmos a vida como uma viagem cujo destino é a morte, defende que devemos desfrutar mais da viagem porque o destino é o clímax, é onde se deve relaxar e descansar e onde não existirá mais aventuras, novidades e desafios.
Li certa vez um fragmento de um escrito de Sidarta Gautama (Buda) onde ele discorria sobre o medo que temos de morrer. Analisava ele que basicamente temos medo da perda do contato com aquilo que chamamos de "realidade". Na verdade temos medo de não mais ver, de não mais ouvir, de não mais tocar os objetos, de não mais sentir as fragrâncias e nem sentir os paladares. Ocorre porém, e aqui aproveito para colocar uma observação minha, observação travestida de divagação; ocorre que antes de nascermos não tateávamos, não degustávamos, não ouvíamos, não víamos e não cheirávamos; morrer é simplesmente voltarmos para onde estávamos antes, ou seja, "em outras palavras", a exceção à regra é estarmos vivos. Voltando ao Buda, ele coloca que ora absorvemos parte da natureza, água, ar, alimentos; ora devolvemos-lhe outras partes; gás carbônico, excrementos, urina, restos do metabolismo; ou seja, somos parte da natureza, de uma forma ou de outra. Usando estes argumentos o Buda afirma que não há porque ter medo de retornar para o seio da mãe terra. Diz-se que os artistas ou as pessoas iluminadas, que contribuíram de alguma forma para a humanidade e para a felicidade e o saber de seus semelhantes, são imortais, porque apesar de não terem mais o corpo vivo, permanecem vivos nos livros, no inconsciente coletivo e nas mentes das pessoas. Talvez nos sirva de consolo que, ao morrer, continuaremos vivos nas mentes dos nossos entes queridos, nossos amigos e parentes, aquelas pessoas que amamos e que também nos amaram. A morte não tem solução ou é a solução de todos os problemas. Ao morrer não precisaremos mais nos preocupar com as contas a pagar, nem com a violência urbana, embora muitos a identifiquem com a violência; nem com as doenças, nem com o tempo ou quaisquer compromissos. A morte zera, nivela e extingue tudo!
Certa vez pediu-se aos sábios que cunhassem uma frase, um axioma ou máxima que tivesse validade eterna, eles conceberam a sentença: "isto também passará". Assim é que tudo passará, tanto nós como as estrelas, como eu já comentei.
Seguindo nesta linha, podemos dar azo a diversas divagações e devaneios, tais como: Toda regra tem exceção, isto é uma regra, e sua exceção é ela própria, ou seja, existir uma regra que não admite exceção, tal como a morte. A morte é um paradoxo, uma equação transcendente, exata e inexata ao mesmo tempo, um mistério indecifrável, ou a solução máxima de todos os mistérios, perguntas, indagações e equações.
domingo, 13 de janeiro de 2013
QUANTO CONSOME UM CÉREBRO HUMANO?
http://www.cerebronosso.bio.br/
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/pordentrodosistemanervoso/message/3
http://br.groups.yahoo.com/group/pordentrodosistemanervoso/messages/1?threaded=1&m=e&var=1&tidx=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_artificial
Fazendo-se a equivalência entre o consumo de glicose/calorias e a energia elétrica, um cérebro consome cerca de 20 Watts, o que é menos do que o seu monitor gasta só para mostrar imagens e textos! Agora, pense bem: qual é o dispositivo fabricado pelo homem (com TODA a tecnologia moderna!) que grava dados com som, imagem, odor, sensações tátil e gustativa durante 70 anos ininterruptos, processa tudo, gerencia e armazena, tem este consumo pífio aí em cima e ainda tem este volume diminuto?
Hoje em dia se acha esta informação sobre o consumo elétrico cerebral em diversos lugares, inclusive em muitos sites da Internet, mas, eu fiquei sabendo sobre isto há cerca de vinte anos quando li um artigo em uma revista de eletrônica. No artigo em questão, o autor fazia a clássica comparação do cérebro humano com os computadores ou dispositivos eletrônicos relacionados, óbvio que o cérebro ganhava por larga margem! E acredito que vai continuar ganhando por muito tempo! Até porque uma máquina, além de não ter consciência nem sentimentos, não tem noção de si mesma, não se reprograma, e é um mero dispositivo que executa uma lista de instruções disponíveis; quando esta lista acaba, o sistema pára com mensagem de overflow, out of memory, red lamp, halt, ou algo semelhante. Para se ter uma idéia, o artigo que li afirmava que para se ter a capacidade de armazenamento de um cérebro humano, com toda a tecnologia de integração da época, acho que VLSI ou alguma coisa assim, o dispositivo semicondutor teria o tamanho de um prédio, praticamente, para ser mais exato, um cubo de 10 metros de lado! Hoje em dia, quanto ao tamanho físico, as coisas mudaram, mas, existem outras limitações, como o consumo por exemplo, a durabilidade, o aquecimento e outras coisas que o artigo enumerava. Por exemplo: um barramento de transferência de dados de 128 bits era a tecnologia de ponta da época, o cérebro transfere uma sinfonia inteira memorizada de uma vez só de um hemisfério para outro. Quanto ao tempo de acesso, nós humanos temos uma limitação nesta área, existem dados que não estão disponíveis no momento que queremos, mas, um supercomputador com setenta anos de dados armazenados teria tempo médio de acesso de quanto para acessar isto tudo?
Algumas fontes de pesquisa:
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/pordentrodosistemanervoso/message/3
http://br.groups.yahoo.com/group/pordentrodosistemanervoso/messages/1?threaded=1&m=e&var=1&tidx=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro_artificial
Assinar:
Postagens (Atom)